Após concentração na
Praça do Derby, integrantes do ato saíram em caminhada por volta das 16h desta
sexta (28) exibindo faixas e fazendo críticas ao governo federal. Protesto foi
finalizado por volta das 19h na Praça da Independência.
De acordo com o presidente da Central Única dos
Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, o ato reuniu 200 mil
pessoas. A Polícia Militar (PM) acompanhou a passeata, mas não divulga
estimativa de público em manifestações.
Os integrantes da manifestação seguiram em direção
à Praça da Independência, destino final do ato. O tráfego nas avenidas Agamenon
Magalhães, Carlos de Lima Cavalcanti e Conde da Boa Vista ficou totalmente
interdidado durante a passeata.
Segundo Carlos Veras, a manifestação teve o objetivo de
reivindicar os direitos dos trabalhadores. "Temos que arquivar, reprovar
essa reforma trabalhista. Não há o que negociar, porque não há como negociar a
retirada de direitos", pontuou o presidente da CUT-PE.
Com um cartaz com a frase 'Em que momento o
Congresso vai pensar em mim?', a professora aposentada Leônia Malta questionou
se as decisões tomadas pelos deputados federais, senadores e pela presidência
levam em consideração os anseios da população. "Eles precisam pensar
primeiro na gente antes de pensarem neles próprios", afirmou.
Durante a
passagem do ato pela Avenida Conde da Boa Vista, comerciantes fecharam as
portas de alguns estabelecimentos localizados na via. Um grupo de manifestantes
mascarados pichou a fachada de uma agência bancária localizada na referida
avenida.
Por volta das 17h30, os participantes do protesto
chegaram à Ponte Duarte Coelho, na área central do Recife. No local, os
manifestantes cantaram o Hino Nacional e saíram novamente em caminhada por
volta das 18h.
Do G1 Caruaru
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