O
Tribunal de Contas de Pernambuco divulgou, hoje, o mais recente levantamento
sobre obras paralisadas em Pernambuco. O estudo, feito pelo Núcleo de
Engenharia do TCE, aponta para um total de 1.548 obras nesta situação em todo
Estado, que envolvem recursos na ordem de R$ 7,25 bilhões, dos quais R$ 2,38
bilhões pagos.
O
número de obras é praticamente o mesmo do ano anterior, mas o valor dos
contratos apresentou um acréscimo de pelo menos R$ 1 bilhão. No levantamento
realizado em 2017, foram identificadas 1.547 obras estagnadas, com contratos
que somavam R$ 6,26 bilhões, enquanto que em 2016, esse número chegava a R$ 5,3
bilhões.
Os
contratos que envolvem os maiores valores são os que contemplam trabalhos nas
áreas de saneamento, habitação, transporte e mobilidade. Das 21 obras em
barragens previstas, apenas nove estão em andamento. Em relação às obras de
habitação, 99% dos trabalhos estão paralisados, ou seja, 35 obras estagnadas de
um total de 49 previstas. Dos 995 contratos relacionados à mobilidade e
transporte, 405 estão paralisados.
Apesar
de as obras paralisadas e inacabadas serem averiguadas de forma indistinta, há
uma diferença entre os dois tipos. A obra paralisada possui um contrato vigente
e pode ser retomada mais facilmente. Já a inacabada, não possui mais contratos
ou recursos válidos e, para mudar o status, requer um processo mais complexo.
Esse status, porém, é bastante dinâmico.
"Não
realizamos a classificação nestes levantamentos porque o número pode mudar
rapidamente. No dia da divulgação, já pode estar diferente do levantado
recentemente", explicou Pedro Teixeira, do Núcleo de Engenharia,
responsável pelo estudo.
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